Dois encontros semanais para apreciar óperas de Donizetti, Verdi, Puccini e Boito, difundindo a cultura italiana e criando um espaço para discussão e reflexão sobre o papel dessa arte na história italiana.
A próxima edição do "Quem tem medo de ópera?" será especial por ocasião do SEPEX.
Nela veremos: Il barbiere di Siviglia; L'elisir d'amore; Nabuco, Il Trovatore, La Traviata, Rigoletto, Otello e Falstaff, com legendas, em formato reduzido e a partir da montagem de várias encenações
Nesta sexta-feira, 7 de outubro, no encontro do curso de extensão “Quem tem medo de Ópera?” será discutido o compositor Giuseppe Verdi, às 18h30, na sala Hassis, do Centro de Comunicação e Expressão (CCE) da UFSC. Será estudado “Otello”, ópera em quatro atos, com libretto de Arrigo Boito, baseada na obra homônimo de William Shakespeare. Haverá a ópera completa com legenda em português e espaço para impressões dos presentes.
Mais informações, cronograma das óperas e regras de participação aqui no blog, no menu do cronograma.
Serviço:
O quê: curso de extensão “Quem tem medo de Ópera?”
Dando sequência aos encontros do curso de extensão "Quem tem medo de Ópera?", chegamos a um dos maiores compositores de todos os tempos: Giuseppe Verdi. HOJE 23/09, às 18h30min, na sala HASSIS (CCE/UFSC), estudaremos "Il trovatore", ópera em 4 atos, com libretto de Salvadore Cammarano, baseada no romance homônimo de Antonio García Gutiérrez. Teremos a ópera completa editada a partir de 8 montagens:
- Salzburg, 1979 e 2014; - Cazã (Rússia), 2015; - Londres, 2002 e 2016; - Nova Iorque, 2015; - Berlim, 2013; - Roterdã, 2002.
Para maiores detalhes, especialmente do cronograma das óperas e das regras de participação, acesse ao blog o menu acima.
Não percam! SERVIÇO: O QUE: curso de extensão "Quem tem medo de Ópera?" ONDE: Sala HASSIS, CCE, Bloco B, UFSC QUANDO: 23/09 HORÁRIO: das 18h30min às 21h ÓPERA: "Il trovatore", de Giuseppe Verdi CONTATO: medodeopera@gmail.com / 48 8819-7428 PREÇO: Gratuito!!!
Il trovatore (O trovador), é uma das três óperas da famosa trilogia popular Verdiana. Não perca nosso encontro no próximo dia 09/09, para apreciar e estudar esta peça. Abaixo, o Coro degli Zingari (coro dos ciganos) na primeira cena do segundo ato,com: "Vedi! le fosche notturne spoglie"; numa moderna encenação de Agnes Méth alá Tim Burton, em Berlim/2013.
SERVIÇO: O QUE: curso de extensão "Quem tem medo de Ópera?" ONDE: Sala HASSIS, CCE, Bloco B, UFSC QUANDO: 09/09 HORÁRIO: das 18h30min às 21h ÓPERA: "Il Trovatore", de Giuseppe Verdi CONTATO: medodeopera@gmail.com / 48 8819-7428 PREÇO: Gratuito!!!
Deixo com vocês mais um cheiro de como será o encontro da próxima sexta-feira, 09/9, sobre a ópera Il Trovatore; numa moderna encenação de Agnes Méth alá Tim Burton, em Berlin/2013.
Abaixo, Manrico, o protagonista Trovador, conta para sua "mãe", a cigana Azucena, sobre o duelo que teve com o Conde de Luna, o antagonista.
SERVIÇO:
O QUE: curso de extensão "Quem tem medo de Ópera?"
"Bella figlia dell'amore", ou bela filha do amor, é extraordinário quarteto através do qual podemos entender porque a soprano autralio-britânica Joan Sutherland foi apelidada pelos italianos de "La Stupenda".
Nesse quarteto, o mulherengo Duque de Mântua (o Tenor Luciano Pavarotti) tenta seduzir Madalena (a contralto Isola Jones), a "garçonete" da taberna, chamando-a de bela filha do amor que, com um dedo apenas, pode curar-lhe as "dores". Paralelo a isso, escondidos, Rigoletto (o barítono Leo Nucci) mostra para a filha Gilda (a soprano Joan Sutherland) como iníquo é seu conquistador e amado, o Duque.
Quer conhecer mais sobre este quarteto e muitas outras árias do Rigoletto, a primeira ópera da chamada Trilogia Popolare? Venha dia 15 de Julho aprender sobre a ópera Rigoletto, de Giuseppe Verdi. Mais informações aqui no blog.
Dando sequência aos encontros do curso de extensão "Quem tem medo de Ópera?", chegamos a um dos maiores compositores de todos os tempos: Giuseppe Verdi.
No próximo dia 15/07 e 01/08, sextas-feiras, às 18h30min, na sala HASSIS (CCE/UFSC), estudaremos "Rigoletto", da célebre ária "La donna è mobile", ópera em 3 atos, com libretto de Francesco Maria Piave.
Para maiores detalhes, especialmente do cronograma das óperas e das regras de participação, acesse aqui no blog.
Não percam!
SERVIÇO:
O QUE: curso de extensão "Quem tem medo de Ópera?"
Dando sequência aos encontros do curso de extensão "Quem tem medo de Ópera?", chegamos a um dos maiores compositores de todos os tempos: Giuseppe Verdi.
No próximo dia 17/06 e 01/07, sextas-feiras, às 18h30min, na sala Drummond (CCE/UFSC), estudaremos "Nabucco", do célebre coro dos escravos hebreus "Va, pensiero...", ópera em 4 atos abordada a partir das encenações realizadas no Teatro Alla Scala de Milão (1987) e no Royal Opera House (2016).
Para maiores detalhes, especialmente do cronograma das óperas e das regras de participação, acesse aqui no blog.
Não percam!
SERVIÇO:
O QUE: curso de extensão "Quem tem medo de Ópera?"
Estamos indo para o quarto encontro do curso de extensão "Quem tem medo de Ópera?".
No próximo dia 03/06, sexta-feira, às 18h30min, na sala Hassis do CCE/UFSC, continuaremos nossos estudos sobre a ópera "O elixir do amor" (L'elisir d'amore), de Gaetano Donizetti. Uma deliciosa comédia em dois atos que iremos assistir, discutir e comparar com outras encenações da mesma ópera.
São dois encontros mensais, até o final do ano, com duração de 1h30min cada, dedicados a compreender, apreciar e discutir algumas encenações realizadas das óperas de quatro grande compositores italianos do século XIX: Rossini, Donizetti, Verdi e Puccini.
Com isso pretendemos criar mais um espaço de difusão da cultura italiana através dessa arte tão representativa daquela nação e estimular a análise da ópera pela perspectiva cênica.
Para maiores detalhes, especialmente do cronograma das óperas e das regras de participação, acesse aqui no blog.
Não perca!
SERVIÇO:
O QUE: curso de extensão "Quem tem medo de Ópera?"
Sabe como se faz uma verdadeira declaração de amor? Aprende com a Adina:
Venha conhecê-los no próximo encontro do "quem tem medo de ópera?". SERVIÇO: O QUE: curso de extensão "Quem tem medo de Ópera?" ONDE: Sala Hassis, CCE, Bloco B, UFSC QUANDO: (terceiro encontro) 20/05/2016 HORÁRIO: das 18h às 19h30min ÓPERA: "O elixir do amor", de Gaetano Donizetti CONTATO: medodeopera@gmail.com / 48 88197428 SITE: http://medodeopera.blogspot.com PREÇO: Gratuito!!!
Isso é um exemplo de que ópera pode ser bem encenada, onde a música pode encontrar o teatro de fato.
Eis um dos mais adoráveis casais do mundo da ópera: Nemorino e Adina. Ele apaixonado, ela não. Para conquistá-la, quem sabe um tal "elixir do amor"?
A ópera "O elixir do amor" é uma ópera cômica, em dois atos, composta por Gaetano Donizetti que estreou em Milão, em 12 de maio de 1832.
Aqui Nemorino é o estupendo tenor mexicano Rolando Villazón, e Adina pela soprano russa Anna Netrebko. Encenação de 2005,
Venha conhecê-los no próximo encontro do "quem tem medo de ópera?".
SERVIÇO:
O QUE: curso de extensão "Quem tem medo de Ópera?"
ONDE: Sala Hassis, CCE, Bloco B, UFSC
QUANDO: (terceiro encontro) 20/05/2016
HORÁRIO: das 18h às 19h30min
ÓPERA: "O elixir do amor", de Gaetano Donizetti
CONTATO: medodeopera@gmail.com / 48 88197428
SITE: http://medodeopera.blogspot.com
PREÇO: Gratuito!!!
Este é um dos maiores charlatões (um adorável charlatão) do mundo da ópera: Dr. Dulcamara! A ópera "O elixir do amor" é uma ópera cômica, em dois atos, composta por Gaetano Donizetti que estreou em Milão, em 12 de maio de 1832.
Dr. Dulcamara está interpretado pelo barítono italiano Ildebrando d' Arcangelo, numa encenação de 2005,
Venha conhecê-lo no próximo encontro do "quem tem medo de ópera?".
SERVIÇO:
O QUE: curso de extensão "Quem tem medo de Ópera?"
Estamos indo para o terceiro encontro do curso de extensão "Quem tem medo de Ópera?".
No próximo dia 20/05, sexta-feira, às 18h, na sala Hassis do CCE/UFSC, iniciaremos nossos estudos sobre a ópera "O elixir do amor" (L'elisir d'amores), de Gaetano Donizetti. Uma deliciosa comédia em dois atos que iremos assistir, discutir e comparar com outras encenações da mesma ópera.
São dois encontros mensais, até o final do ano, com duração de 1h30min cada, dedicados a compreender, apreciar e discutir algumas encenações realizadas das óperas de quatro grande compositores italianos do século XIX: Rossini, Donizetti, Verdi e Puccini.
Com isso pretendemos criar mais um espaço de difusão da cultura italiana através dessa arte tão representativa daquela nação e estimular a análise da ópera pela perspectiva cênica.
Para maiores detalhes, especialmente do cronograma das óperas e das regras de participação, acesse aqui no blog.
Não perca!
SERVIÇO:
O QUE: curso de extensão "Quem tem medo de Ópera?"
Segundo encontro do curso de extensão "Quem tem medo de Ópera?".
Serão dois encontros mensais, até o final do ano, com duração de 1h30min cada, dedicados a compreender, apreciar e discutir algumas encenações realizadas das óperas de quatro grande compositores italianos do século XIX: Rossini, Donizetti, Verdi e Puccini.
Com isso pretendemos criar mais um espaço de difusão da cultura italiana através dessa arte tão representativa daquela nação e estimular a análise da ópera pela perspectiva cênica.
Para maiores detalhes, especialmente do cronograma das óperas e das regras de participação, acesse o blog http://medodeopera.blogspot.com/
SERVIÇO:
O QUE: curso de extensão "Quem tem medo de Ópera?"
ONDE: Sala Hassis, CCE, Bloco B, UFSC
QUANDO: (segundo encontro) 02/05/2016
HORÁRIO: das 18h às 19h30min
ÓPERA: "O barbeiro de Sevilha", de Gioachino Rossini
1. "O barbeiro de Sevilha"/"Il barbiere di Siviglia". Ópera em 2 atos, composição de Rossini. Libreto de Cesare Sterbini, a partir da peça "Le barbier de Séville" (1775), de Beaumarchais. Primeira apresentação: Roma, 20 de fevereiro de 1816.
2. Ópera em 4 atos de Paisiello. Libreto de Giuseppe Petrosellini, a partir da peça "Le barbier de Séville" (1775), de Beaumarchais. Primeira apresentação: São Petersburgo, 26 de setembro de 1782.
***
Ópera baseada na peça de mesmo nome, composta em 1775 por Giovanni Paisiello com muito sucesso, em 1796 por Nicolas Isouard. Contudo, a versão de Rossini é a única a perdurar no repertório operático.
"O barbeiro..." é a primeira das peças da "trilogia de Figaro" do dramaturgo francês Pierre-Augustin Caron de Beaumarchais, as outras duas são "As bodas de Fígaro", transformada em óper por Mozart, em 1786; e "A mãe culpada". O texto de Beaumarchais estreou em Paris, na Comédie-Française, no Palácio das Tulherias.
Rossini era célebre por seu ritmo rápido de composição, e toda a música do Barbiere foi completada em menos 15 dias, 13, precisamente. A estreia foi um fracasso retumbante: a plateia vaiou e gracejou durante todo o espetáculo, e diversos incidentes prejudiciais ocorreram no palco. Muitos acreditaram que o jovem Rossini, então com 26 anos, demonstrava grande arrogância por decidir compor uma ópera sendo que Paisiello já havia logrado sucesso com aquele texto. Partidários de rivais de Rossini, infiltrados na plateia, incitaram muitas destas manifestações.
Por essa razão, o próprio Rossini, mesmo mantendo o texto de Beaumarchais, decidiu renomear a peça para "Almaviva, ou a inútil precaução", iniciativa esta que não perdurou. A segunda performance foi diferente, e com ela veio o sucesso.
FONTE:
CASOY, Sergio. Óperas e outros cantares. São Paulo: Perspectiva, 2006.
Resumo
O conde Almaviva (ten.) ama Rosina (meio-sop. em Rossini; sop. em Paisiello), protegida do dr. Bartolo (baixo), solteirão empedernido que planeja casar-se com ela. Almaviva persuade o barbeiro e factótum da cidade, Fígaro (bar.), a lhe providenciar um encontro; assim, consegue entrar na casa de Bartolo, disfarçado em soldado em busca de um bilhete. Quando essa tentativa falha, ele retorna, disfarçado como substituto de don Basílio (baixo), padre que é professor de música de Rosina e que Almaviva alega estar doente. Quando o don Basílio verdadeiro chega, é subornado para ir embora, e Almaviva faz planos de fuga.
Bartolo por fim desperta os ciúmes de Rosina ao dizer que Almaviva ama outra mulher; Rosina promete esquecê-lo e casar-se com seu guardião. Quando chega a ocasião da fuga, ela reprova Almaviva, a quem conhece apenas como Lindoro, mas ele a convence de sua sinceridade e revela sua verdadeira identidade. Quando Bartolo chega com os soldados para que estes prendam Almaviva, decobre que, poucos momentos antes, Rosina e Almaviva haviam se casado, tendo então de aceitar a situação.
FONTE:
OSBORNE, Charles. Dicionário de Ópera. Rio de Janeiro: Editora Guanabara, 1983.
Sinopse
FONTE:
RIDING, Alan; DUNTON-DOWNER, Leslie. Ópera. Rio de Janeiro: Zahar Ed., 2010.
Libreto
Cenas em destaque
Ato I
Introdução
Coro Piano, pianissimo (Fiorello, Conde, Coro)
Cavatina Ecco, ridente in cielo (Conde)
Seguido da introdução (Recitativo) Ehi, Fiorello?... (Conde, Fiorello, Coro)
Cavatina Largo al factotum (Figaro)
Canção Se il mio nome saper voi bramate (Conde)
Dueto All'idea di quel metallo (Figaro, Conde)
Cavatina Una voce poco fa (Rosina)
Ária La calunnia è un venticello (Basilio)
Dueto Dunque io son... tu non m'inganni? (Rosina e Figaro)
Ária A un dottor de la mia sorte (Bartolo)
Final I:
Ehi di casa... buona gente... (Conde, Bartolo)
Signori miei (Figaro)
La Forza! (Todos, Oficiais e coro)
Guarda don Bartolo (Rosina, Conde, Berta, Figaro)
Stretta (Todos, Oficiais, Coro)
Atto II
Duetino Pace e gioia sia con voi (Conde, Bartolo)
Ária Contro un cor che accende amore (Rosina)
Arieta Quando mi sei vicina (Bartolo)
Quinteto Don Basilio!... (Rosina, Conde, Figaro, Bartolo, Basilio)
Ária Il vecchiotto cerca moglie (Berta)
Temporal
Terceto Ah! qual colpo inaspettato (Rosina, Conde, Figaro)
Recitativo strumentato Il Conte!... ah, che mai sento!... (Conde, Bartolo)
Compareça! Não é preciso inscrever-se, esta atividade não exige pré-requisito.
Estamos começando o curso de extensão "Quem tem medo de Ópera?".
Serão dois encontros mensais, até o final do ano, com duração de 1h30min cada, dedicados a compreender, apreciar e discutir algumas encenações realizadas das óperas de quatro grande compositores italianos do século XIX: Rossini, Donizetti, Verdi e Puccini.
Com isso pretendemos criar mais um espaço de difusão da cultura italiana através dessa arte tão representativa daquela nação e estimular a análise da ópera pela perspectiva cênica.
Existem óperas compostas em várias línguas representantes de grandes culturas modernas, como a russa, alemã, francesa, espanhola e até mesmo a brasileira, contudo, poucos gêneros artísticos são tão costumeiramente associados à cultura italiana quanto este. Não é difícil identificar a origem da Commedia dell’Arte, no teatro; de gênios como Michelangelo, Da Vinci, Raffaello, Botticelli, nas artes visuais; de Petrarca, Tasso e Alighieri na poesia ou de Boccaccio, Maquiavel e Castiglione na prosa. Além disso, nomes como Fellini, Zeffirelli e Pasolini figuram na lista dos grandes na sétima arte, o cinema.
Assim como o teatro, as artes visuais, a literatura e o cinema, também a ópera é um importante meio de difusão da cultura italiana, da formação de uma identidade pátria e da consolidação de um idioma, senão comum, mas amplamente reconhecível e estudado mundo a fora. Até a mais famosa das óperas brasileiras é em italiano, Il Guarany, pois que o imperador Dom Pedro II financiara os estudos do compositor Carlos Gomes no conservatório musical de Milão. Logo, a relação entre este gênero artístico e a cultura italiana se dá por mútua colaboração, isto é, a ópera colaborou para fortalecer valores patrióticos tanto quanto daquele país provieram importantes contribuições ao desenvolvimento da ópera: Florença se orgulha de ser o berço da ópera, Roma aperfeiçoou os Coros; Nápoles o "bel canto", ou seja, a arte de cantar, e; Veneza a música instrumental.
Os compositores listados são também italianos conhecidos mundialmente no campo operístico e muito famosos do grande público: Gaetano Donizetti (1797-1848), do apaixonante “una furtiva lagrima”; o brilhante Giuseppe Verdi (1813-1901), do popular “la donna è móbile”; Giacomo Puccini (1858-1924), das reconhecidas “Nessun dorma”; e Boito, do festejado Mefistófeles.
Proporcionalmente aos demais estilos musicais, o amplo desconhecimento de música clássica, em especial da ópera, resulta numa lacuna de estudos acadêmicos desse gênero artístico e em consequente falta de projetos que permitam e estimulem a apreciação de obras dessa arte. Esse projeto justifica-se na desconstrução da noção da ópera como uma arte erudita aos olhos do grande público e conservadora em sua retórica. Pois considera equivocado tais princípios ao identificar esse gênero de arte como originalmente extremamente popular, disseminador de valores não raro progressistas e revolucionários (em especial no século XIX).
Além disso, a ópera é fortemente associada a cultura italiana mundo a fora através dos tempos, propagando sua história, língua, crenças e valores, sendo um grande e potente veículo de difusão social.
Estimular a apreciação e a compreensão da ópera como obra de arte popular e sofisticada, através de composições de Donizetti, Verdi, Puccini e Boito, assumindo-a como instrumento de difusão da cultura italiana; a partir de dois encontros semanais de 3 horas cada, segundas e quartas, em setembro, outubro e novembro de 2017, onde serão lidos e discutidos trechos de cenas e apresentadas as gravações das encenações em foco.
Objetivos Específicos
Popularizar a ópera (difundindo-a e estimulando-a);
Fornecer instrumentos e parâmetros que auxiliem na compreensão de uma ópera;
Difundir a cultura italiana;
Estabelecer um espaço de apreciação desse gênero artístico em âmbito universitário.
Esse projeto de extensão pretende estimular a comunidade acadêmica (ou de fora da academia) a conhecer, apreciar e, assim, perder o medo da ópera. Sua realização justifica-se como ação difusiva da cultura italiana através do gênero artístico profundamente associado àquele país e que muito colaborou para a formação de uma identidade pátria durante e após a reunificação. Para tanto, serão realizados dois encontros mensais, de março a novembro de 2016, para leitura de breve histórico da obra, do compositor, da sinopse, de trechos de cenas escolhidas, apresentação um DVD da encenação da ópera e posterior discussão da obra. As obras escolhidas são: Il barbiere di Siviglia, de Gioachino Rossini; L'elisir d'amore, de Gaetano Donizetti; Nabuco, Il Trovatore, La Traviata, Rigoletto, Otello e Falstaff de Giuseppe Verdi; e Turandot, de Giacomo Puccini. Como resultado, espera-se uma maior inserção da ópera na comunidade local e melhor compreensão da cultura italiana através dessa arte cênica.